quinta-feira, 13 de março de 2008

A DIFÍCIL ARENA DO RELACIONAMENTO HUMANO


O texto abaixo é de meu amigo Mário, outro amigo escritor que me chamou atenção pelos textos de sua autoria.

Espero que gostem!


Abraços a todos


DIFÍCIL ARENA DO RELACIONAMENTO HUMANO


Desde as furnas primeiras, o homem imprime na sociedade seus ideais de crescimento e evolução. Em cada tempo histórico, apresentou suas particularidades conforme o grau de avanço de cada sociedade. Nesse processo, por vezes, suas construções apresentaram-se sem base, talvez por estarem envoltas em princípios egoístas que o distanciavam da coletividade.


A competitividade defendida por Darwin, como uma característica do difícil processo de seleção natural, alimentou o ego humano de forma equivocada, gerando um individualismo que por fim, se transformaria em entrave para as relações inter-pessoais.


Com o avanço da teoria capitalista, fomos arrastados para o exterior, que por sua vez prende-nos aos “jogos do sentido” ou “mundo das ilusões”. Por não apresentarmos a consciência do “eu” bem definida, permanecemos insulados, não conseguindo nos desvencilhar dos alucinógenos trazidos pelos avanços da era tecnológica.


Na eterna busca da felicidade, condicionamos nossos interesses em detrimento do próximo, abalando as relações de convivência. É imperioso que busquemos numa introspecção, identificar o potencial existente em cada um de nós. Como única criatura ética da natureza, temos a obrigação de colaborar par a melhoria das relações humanas gerando, dessa forma, o bem-estar recíproco que garantirá a harmonia necessária para vivermos felizes. É preciso que dimensionemos nossos anseios, de modo que não ultrapassemos os umbrais que nos ligam à consciência alheia. Respeito e companheirismo são qualidades fundamentais que denotam a postura do individuo comprometido com o seu papel de ser social.


É bem verdade que viver em sociedade é algo difícil, complicado, mas não podemos negar que é dessa complexidade que conseguimos imprimir um novo caráter, decorrente das experiências compartilhadas em nosso cotidiano.


Reflitamos nisso como seres pertencentes à classe hominal e quebremos os grilhões que nos prendem aos comportamentos atávicos da classe animal.


Muita Paz!!!!!

Mário Henrique

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