quarta-feira, 19 de novembro de 2008

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Sonhar não custa nada... ou custa?


Sonhar não é tão simples quanto parece...
Ao contrário, pode ser uma atividade perigosa...
Quando queremos algo, colocamos em marcha energias poderosas e não conseguimos mais esconder de nós mesmos o verdadeiro sentido da vida.
Quando queremos algo, fazemos a escolha de um preço a pagar.
Seguir um sonho tem um preço.
Pode exigir que a gente abra mão de velhos hábitos, pode nos fazer passar dificuldades, desânimos, decepções.
Porém, por mais alto que seja esse preço, nunca será tão grande quanto aquele pago por quem nunca se arriscou...
Porque esses, um dia, vão olhar para trás, ver tudo o que não fizeram e escutar o próprio coração dizer: desperdicei a minha vida?
Essa é uma das piores constatações que alguém pode fazer.
E aí, será tarde demais.
Pensamento de Mário Quintana:
"Se as coisas são inatingíveisOra, não é motivo para não querê-las. Que tristes os caminhos se não fora a presença distante das estrelas."
Abraços a todos

quarta-feira, 9 de abril de 2008

SOBRE ESTAR SOZINHO


Por Flávio Gikovate, Médico Psicoterapeuta

Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o inicio deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor. O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século.O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos. Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.
A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem. O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou.
Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado. Visa à aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.
A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.
Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro. Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.
O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado. Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo...
A pior solidão é aquela que se sente quando acompanhado.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

IDADE VERSUS MATURIDADE

Cheguei aos 32 anos...ufa

Dentre todos os sinais de fumaça enviando no meu niver, o mais emocionante foi o de Mário, que certamente se tornou no presente mais valioso que recebi....Muito Obrigado Amigo!

IDADE VERSUS MATURIDADE


Desde as épocas imemoriais a criatura humana busca, em seu cotidiano, a harmonia de viver bem com a aparência. A beleza sempre esteve ligada à auto-estima do indivíduo, favorecendo, dessa forma, toda e qualquer relação de convivência entre os seres.
Nessa luta constante, o homem criou inúmeras formas de retardar o envelhecimento, utilizando-se dos avanços tecnológicos no campo da ciência estética, porém, esquece-se de lograr objetivos mais profundos que o levariam a beleza interior, através do doce processo educativo da maturidade. Os anos vêm, e com eles as marcas da existência, transparecendo, muitas vezes, a experiência inexorável da vida.
O medo do nada atinge as pessoas, causando-lhes ansiedade e evidenciando a corrida desenfreada pela vivência exagerada de prazeres fúteis que, nas mais das vezes, só nos fazem mergulhar em ilusões, quando na verdade deveriam conduzir-nos a felicidade. Existem pessoas que buscam incansavelmente o romper de mais uma primavera, lamentando que a vida para com eles tem sido rude e melhor seria a morte a poupar-lhes do sofrimento. Já outros, sonham com a longevidade tentando viver cada ano como um desabrochar de um novo botão de rosa.
Talvez o grande enigma encontre resposta, na ação de cuidarmos dos dois lados simultaneamente. È nobre o gesto de cuidar-se, de buscar uma boa aparência física, mas não podemos olvidar da necessidade da lapidação íntima feita através da analise dos fatos que nos ocorrem. É comum nos dias atuais, ficarmos admirados com pessoas que envelheceram tornando-se sábias, no entanto, convém lembrar que esses exemplos não adquiriram sabedoria de um dia para o outro, e que essa maturidade é fruto de um exercício diário que começou ainda cedo, logo nos primeiros anos do uso da razão, na tentativa eficaz de vencer a larga infância psicológica do ser.
Com tudo isso, quero falar ao homem, ao amigo e irmão, àquele que a vida brindou com 32 anos que se perdem na imensidão dos evos. Busca o teu equilíbrio na paz do oceano, que te emoldura a paisagem em cada despertar de um novo dia. Rompe o motor contínuo que tenta te arrastar para os abismos da depressão. Vive essa data certa de que outras virão e que é preciso amor para viver e força para amar. Sê angelical, mesmo quando a vida fizer-te o convite amargo do sofrimento. Tua maturidade será a base para os pés que te susténs e livrar-te-á de qualquer ínsidia do destino. Mais 32 anos? Não sei. Deixo isso por conta Daquele que tudo sabe e compreende. Mas na minha ignorância, sei que você me faz bem e que todo bem do mundo seria pouco pra te desejar nesse dia, que por si só preenche teu âmago te fazendo viajar em mil lembranças, que nada mais são do que peças de um enorme quebra-cabeça que formam o FABIANO LOPES MENEZES

Muita paz!!!!

Mário Henrique

sexta-feira, 28 de março de 2008

Amanhã


Amanhã
Caetano Veloso
Composição: Guilherme Arantes


Amanhã

Será um lindo dia

Da mais louca alegria

Que se possa imaginar

Amanhã

Redobrada a força

Pra cima que não cessa

Há de vingarAmanhã

Mais nenhum mistério

Acima do ilusório

O astro-rei vai brilhar

Amanhã

A luminosidade

Alheia a qualquer vontade

Há de imperar


Amanhã

Está toda a esperança

Por menor que pareça

Que existe é pra vicejar

Amanhã

Apesar de hojeS

er a estrada que surge

Pra se trilharAmanhã

Mesmo que uns não queiram

Será de outros que esperam

Ver o dia raiar

Amanhã

Ódios aplacados

Temores abrandados

Será pleno, será pleno

quinta-feira, 27 de março de 2008

A Vida

Vou agraciar todos vc's com mais um Texto de Mário, espero que gostem!

A VIDA

“E a vida? E a vida o que é?
Diga lá meu irmão!”

Poderíamos conduzir o leitor a formular conceitos filosóficos acerca do tema proposto. Mas a complexidade referente ao assunto encontraria variantes mediante a opinião que cada um tem daquilo que idealizamos como vida.
Idealizar. Essa é a palavra chave da temática. Muitos de nós idealizamos projetos que colocaremos como imprescindíveis dentro do capítulo que trata da nossa auto-realização. A vida em toda sua essência talvez esteja traduzida em gestos simples, tão singelos que às vezes não conseguimos ver. Basta olharmos a importância da vida para a lagarta que ainda não se libertou do casulo, ou observarmos a dedicação dos animais na preservação de seus filhotes.
A vida é de cada um, ou seja, temô-la em nossas mãos. Para os mais espiritualizados a vida é a manifestação da divindade, enquanto o materialismo a define como uma faculdade da matéria que de alguma forma adquiriu consciência. Há ainda, àqueles que condicionam suas existências a outras pessoas, anulando, dessa forma, qualquer ideal de crescimento e evolução.
É imperioso que tenhamos em mente que a vida é algo único e que a valorização do viver nos dá o prazer de comungar com o exterior. Vejamos as pessoas que tomamos como ícones da humanidade, elas exalam o doce perfume do prazer de viver, tudo isso porque tinham o cuidado em aprender com as mínimas coisas e por terem a certeza que até mesmo as situações mais felizes tinham um fim, bem como as dificuldades nunca durariam para sempre.
Viver no mundo contemporâneo não é fácil, por revelar-se um exercício de constante convivência. É preciso que aprendamos a conviver pacificamente com nós mesmos, para que assim, repassemos o melhor para todo aquele que, de uma forma ou outra, a vida põe em nosso caminho. Viver em harmonia íntima é buscar o equilíbrio entre o intelectual e o moral, entre sentimento e emoção, é antes de tudo um plano que deve ser estabelecido em prol da coletividade na edificação de um mundo melhor.
Antes de se perguntar o que é a vida, busquemos nos escaninhos da mente, nos porões da alma a resposta concreta, livre de idealizações egoístas que apenas nos levam a formas miraculosas e simplistas de uma falsa felicidade. Lembremos sempre que a vida é alegria e brilho para todo aquele que busca iluminar-se e uma luta no escuro para aqueles que ainda não compreenderam que viver é plantar para o outro colher.


Muita paz!!!!!!!!!!!

Mário Henrique

domingo, 23 de março de 2008

CAMINHOS DA RENOVAÇÃO


Mais um texto de Mário:

CAMINHOS DA RENOVAÇÃO


Sobre o ressoar de novos tempos, caminha o homem em direção do auto-encontro. Ao longo de sua jornada evolutiva, conheceu e viveu experiências de diversas matizes. Cada vivência trouxe alento para novas esperanças que esperavam do recomeço, a oportunidade para comungar dias mais felizes.
Mergulhados nos embates da vida, a criatura humana sorri e chora, misturando seus sentimentos em busca de novas nuances que representem paz e equilíbrio. Tais jogos trazem em seu exercício o caráter disciplinatório promovendo, em cada um, o aperfeiçoamento necessário para concretizarmos o crescer.
Em épocas longínquas, um filósofo afirmava em seus verbalismos que o homem disporia de duas portas, uma larga envolta de alucinógenos capazes de envolve-lo em ilusões miraculosas e outra estreita e por vezes tortuosa que o conduziria a perfeição.
Toda perfeição, no entanto, não prescinde renovação. Renovar é tornar novo aquilo que aparentemente aos nossos olhos encontra-se velho. Se olharmos para o exterior veremos que a natureza renova-se em cada alvorecer. O mundo material traz em seus arquétipos, traços do novo retratados nos moldes tecnológicos fruto dos avanços intelecto-cientifícos.
A temática convida-nos a remodelar nosso interior. A renovação do homem inteiro (virtude e defeitos que se confrontam no cotidiano) para o inteiramente homem (unidade consciente). A concretização de tal proposta está intrinsecamente ligada a vivência de sentimentos que toquem a mente e falem ao coração.Quando vivemos emoções que derivam do amor, temos a convicção de estarmos no caminho certo. É preciso que quebremos as amarras que nos atam a atitudes ou comportamentos anti-éticos priorizando sempre o bem como meta primordial a pautar nossa conduta. Renovação é consciência, e não se forma consciência sem tornarem sadias as estruturas do coração através do próprio esforço e da própria luta frente aos óbices do dia-a-dia.
Portanto, o caminho para renovação é estrada que nos põe face a face com nós mesmos, felicitando-nos o ensejo de renovarmo-nos a ponto de em nós, somente existir luz a resplandecer e iluminar os caminhos dos companheiros que ainda não conseguem andar por si só.


Muita Paz!!!!

Mário Henrique

segunda-feira, 17 de março de 2008

Porto de Galinhas/PE - Verão 2008






























Lembranças de um Verão Inesquecível!



quinta-feira, 13 de março de 2008

A DIFÍCIL ARENA DO RELACIONAMENTO HUMANO


O texto abaixo é de meu amigo Mário, outro amigo escritor que me chamou atenção pelos textos de sua autoria.

Espero que gostem!


Abraços a todos


DIFÍCIL ARENA DO RELACIONAMENTO HUMANO


Desde as furnas primeiras, o homem imprime na sociedade seus ideais de crescimento e evolução. Em cada tempo histórico, apresentou suas particularidades conforme o grau de avanço de cada sociedade. Nesse processo, por vezes, suas construções apresentaram-se sem base, talvez por estarem envoltas em princípios egoístas que o distanciavam da coletividade.


A competitividade defendida por Darwin, como uma característica do difícil processo de seleção natural, alimentou o ego humano de forma equivocada, gerando um individualismo que por fim, se transformaria em entrave para as relações inter-pessoais.


Com o avanço da teoria capitalista, fomos arrastados para o exterior, que por sua vez prende-nos aos “jogos do sentido” ou “mundo das ilusões”. Por não apresentarmos a consciência do “eu” bem definida, permanecemos insulados, não conseguindo nos desvencilhar dos alucinógenos trazidos pelos avanços da era tecnológica.


Na eterna busca da felicidade, condicionamos nossos interesses em detrimento do próximo, abalando as relações de convivência. É imperioso que busquemos numa introspecção, identificar o potencial existente em cada um de nós. Como única criatura ética da natureza, temos a obrigação de colaborar par a melhoria das relações humanas gerando, dessa forma, o bem-estar recíproco que garantirá a harmonia necessária para vivermos felizes. É preciso que dimensionemos nossos anseios, de modo que não ultrapassemos os umbrais que nos ligam à consciência alheia. Respeito e companheirismo são qualidades fundamentais que denotam a postura do individuo comprometido com o seu papel de ser social.


É bem verdade que viver em sociedade é algo difícil, complicado, mas não podemos negar que é dessa complexidade que conseguimos imprimir um novo caráter, decorrente das experiências compartilhadas em nosso cotidiano.


Reflitamos nisso como seres pertencentes à classe hominal e quebremos os grilhões que nos prendem aos comportamentos atávicos da classe animal.


Muita Paz!!!!!

Mário Henrique

quarta-feira, 5 de março de 2008

Para Refletir!


O Texto abaixo é de um amigão meu, Celso, e olhe que ele só tem 16 anos, imaginem os textos escritos daqui a algum tempo....


Onde está a fidelidade?
Mundo atual, relacionamentos modernos, fidelidade quase zero. Esse é o quadro geral da grande maioria dos relaciomentos hoje em dia, situação desestimulante para as poucas pessoas as quais buscam um parceiro para construir uma convivência sólida e duradoura.
O que leva uma pessoa a trair o companheiro? Parte da culpa está implícita na imagem de liberdade convencionada pelo mundo, na qual a falta de respeito ao próximo parece cada vez mais comum. Por outro lado, vem à tona a questão da personalidade e da educação individual, os homens tem a capacidade de discernir a conduta correta da errónea e cabe aos individuos quererem ou não firmar um compromisso realmente sério.
Poucos são os casais vitoriosos no campo do respeito e da sinceridade frente ao cônjuge. Raros são os casos dos que conseguem superar 5 anos, mais difícil ainda os de 50. Tal fato ocorre por imaturidade dos casais, cegos por um relacionamento inicialmente “ardente”, agindo sem pensar um pouco mais sobre o caminho de uma relação sob o mesmo teto.
Conforme o conceito de que nada se mantêm ibidem por muito tempo, está na hora da sociedade rever os “modelos” os quais ela está se subjulgando. É preciso percerber a grande valia de manter um relaciomento “palpável” com outra pessoa, aprendendo a desfrutar do companheiro como um Ser Humano, e não como um mero “objeto” de satisfação pessoal ou status social.
Saber aproveitar um pôr-do-sol, por conseguinte, tem se tornado uma tarefa mais árdua quando comparada à opção do casal de morarem juntos. Prova concreta que muitas etapas prazerosas e mais simples da vida conjunta estão afundando em um oceano. Cabe a humanidade fazer um resgate desses sentimentos puros, os quais consistem na formação de um relaciomento fiel e duradouro, antes que eles acabem sumindo da humanidade.

Celso Vinícius